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Com 234 focos em 24 horas, Acre tem dia com mais queimadas no ano

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O Acre caminha para o fim de agosto com a tendência de bater a quantidade de focos de queimadas do mesmo período no ano passado, quando ocorreram 1.388 detecções. Até quinta-feira, 22, foram 1.143 registros.


A última quinta também teve outra marca digna de registro. Com 234 focos de calor, foi o dia no de 2024 com mais detecções de queimadas. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), atualizados diariamente na plataforma BD Queimadas.


No ano, são 1.883 focos de queimadas no Acre, número que supera em 183% o acumulado do ano passado até 22 de agosto. Aumenta a preocupação o fato de setembro ser o mês mais crítico, com nos dados dados da série histórica do monitoramento, que começa em 1998.


Ainda segundo o INPE, esta é a temporada com o maior registro de focos de queimadas em 17 anos no país, situação agravada pela seca que castiga mais de mil cidades brasileiras. Na Amazônia Legal, apenas no mês de agosto foram registrados mais de 22 mil focos de incêndio.


O volume de queimadas acumulado em várias regiões do país, somado com o que é produzido por aqui mesmo, faz com que a população sofra efeitos na saúde. O Acre tem hoje uma das piores qualidades do ar do país.


De acordo com relatório recente do projeto Acre Queimadas, desenvolvido por pesquisadores da Ufac, Rio Branco teve mais de vinte dias em julho com qualidade do ar acima dos padrões saudáveis. Manoel Urbano foi pior, passou mais de 22 dias sob nível de até seis vezes acima do mínimo recomendado.


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