Ícone do site Ecos da Noticia

Casos de febre Oropuche elevam 48% em 2024 e atacam mais mulheres até 50 anos no Acre

whatsapp image 2024 08 08 at 09.13.08

Os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses mostram que os casos da febre Oropuche são, em 2024, 48,8% maiores que em 2023 no Acre.  No ano passado, o Estado registrou 178 casos e, em 2024, até agora já são 265 registros da doença. O Painel é uma plataforma do Ministério da Saúde.


O perfil dos doentes pode ser assim definido conforme o número de casos: mulher, entre 20 e 50 anos parece ser o grupo mais acometido no Acre.


O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil,  em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.


A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim. ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Há registros de isolamento do vírus em outras espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.


Já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.


Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o Ministério da Saúde, são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.


Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica. Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras.


Sair da versão mobile