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Rio Branco mantém tendência de aumento das síndromes gripais

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(Foto: ASN)

O novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (11) pela Fiocruz, informa que a circulação do vírus sincicial respiratório (VSR) se mantém em valores expressivos de incidência e mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) nas crianças pequenas do país.


No Acre, a situação tende a se estabilizar no interior, mas na capital a situação segue complicada: “O novo boletim aponta que 10 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento de SRAG tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana 27: Belém, Boa Vista, Cuiabá, Macapá, Maceió, Porto Velho, Rio Branco, São Paulo, Teresina e Vitória”, alerta a Fiocruz.


A análise destaca também que a mortalidade da SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante na faixa infantil de 0 a 2 anos e em idosos. Na população idosa se destacam as mortes por SRAG associadas ao vírus da gripe, à influenza A e à Covid-19. A atualização chama atenção ainda que seis unidades da Federação apresentam sinal de aumento do número de casos de SRAG na tendência de longo prazo – Amapá, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Roraima e São Paulo. Mas já é possível observar uma estabilização ou interrupção do crescimento do número de casos de VSR e influenza A em alguns estados do Centro-Sul.


Ao nível nacional, o cenário sugere haver indícios de queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas três semanas). Referente ao ano epidemiológico 2024, já foram notificados 93.160 casos de SRAG, sendo 45.404 (48,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 35.075 (37,7%) negativos, e ao menos 7.393 (7,9%) aguardando resultado laboratorial. Dados de positividade para semanas recentes estão sujeitos a grandes alterações em atualizações seguintes por conta do fluxo de notificação de casos e inserção do resultado laboratorial associado. Dentre os casos positivos do ano corrente, 19,3% são de influenza A, 0,4% de influenza B, 45,1% de vírus sincicial respiratório e 19,3% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas a prevalência entre os casos positivos foi de 21,5% de influenza A, 0,9% de influenza B, 40,5% de vírus sincicial respiratório e 7,3% de Sars-CoV-2 (Covid-19).


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