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Produtores e alunos do Quixadá sofrem com abandono de estrada

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Moradores da região do Quixadá sofrem com o abandono do poder público em relação à estrada que faz parte do chamado “cinturão verde” da capital acreana. Apesar de ser um importante polo produtivo, faz muito tempo que a estrada não tem um trabalho de melhoria.


Partes da estrada está desmoronando há mais de dois anos sem que ninguém tome uma providência. Conforme cálculos da Associação de Produtores, são cerca de 6 mil famílias na região, já que a estrada é acesso ainda para o Ramal Boa Água, Ramal Limoeiro e Ramal Colibri.


Nos últimos, um grave acidente causado pelas péssimas condições de uma ponte. Pela falta de ação do poder público, a própria comunidade está providenciando o reparo.


“Essa situação da estrada prejudica demais a gente. Nós já vendemos mais de 30 mil toneladas de produção agrícola, mas é impossível trabalhar sem condições de escoar a produção. Precisamos que alguém olhe pra gente”, diz Antonio Cabreiro, presidente da Associação de Produtores do Quixadá.


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Além do escoamento da produção rural, as péssimas condições da estrada também afeta a vida de centenas de alunos da região. O ônibus que faz o transporte escolar quebra com frequência, devido à má conservação.


A reportagem procurou a prefeitura de Rio Branco. O diretor-presidente da Emurb, Assis Benvindo, admitiu que a prefeitura tem conhecimento das péssimas condições da estrada e prometer uma intervenção. “Nós temos conhecimento que essa situação do Quixadá. Temos um planejamento para lá, é um ramal longo, que precisa de acampamento, mas existe, sim, essa possibilidade. Creio que em duas semanas consigamos iniciar o trabalho de recuperação dos pontos críticos”, disse.


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