A crise hídrica provocada pela falta de chuvas no verão amazônico e a erosão das margens dos rios levaram o governo do estado a decretar Situação de Emergência na capital acreana, Rio Branco, e no município de Feijó.
O governo justifica a medida devido à constatação de erosão em algumas áreas situadas nas margens do leito do Rio Envira, em Feijó, com desmoronamento de várias residências e potencial risco às construções vizinhas. Já em Rio Branco, o decreto menciona erosão progressiva em diversas áreas situadas nas margens do leito do Rio Acre, com rompimento de calçadas, movimentação do calçadão, além do risco de desabamento de residências.
Conforme a publicação, cabe à Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil: a articulação junto às autoridades federais, estaduais e municipais, o planejamento e a coordenação de atividades e ações de socorro às comunidades isoladas.
Com o decreto, as equipes da Defesa Civil estão autorizadas a adentrar as casas para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação e usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
O decreto tem prazo de seis meses.