Com trabalhos na política local, os senadores do Acre Márcio Bittar (UB), Sérgio Petecão (PSD), e Alan Rick (UB) têm diminuído o número de pronunciamentos no Senado Federal, em Brasília, na medida em que se aproximam as eleições municipais de outubro. De acordo com regimento do Senado, contam como pronunciamentos os discursos, falas e questões de ordem proferidas em sessões do Senado Federal e do Congresso Nacional.
Segundo índices de atividade legislativa do site do Senado Federal consultados nesta quarta-feira (03), em 2024, os três senadores do Acre só se pronunciaram 19 vezes, sendo que o último pronunciamento foi do senador Márcio Bittar no dia 5 de junho, ou seja, há quase um mês. O período pesquisado foi de 1 de janeiro de 2014 a 3 de julho de 2024.
Alan Rick usou da fala em 7 ocasiões, sendo a mais recente em 14 de maio. Neste caso, o senador pediu que o Código Brasileiro de Aeronáutica permita a possibilidade de um voo internacional doméstico passar pela Amazônia Legal. A questão de ordem foi aberta e fechada em menos de 50 segundos.
O senador Sérgio Petecão também usou da fala 7 vezes, sendo a última delas no dia 14 de maio. Nela, Petecão pediu que empresas estrangeiras possam operar na região amazônica, e criticou o monopólio de empresas brasileiras nas rotas acreanas.
Já Márcio Bittar usou a palavra em 5 oportunidades, sendo que uma delas foi para demonstrar seu luto pela morte de seu cunhado, Amarilio Ferreira Júnior, no dia 16 de maio. Mas em seu último pronunciamento, ocorrido em 5 de junho, Bittar demonstrou preocupação com “a presença da Amazônia brasileira no salão principal da geopolítica mundial”.
Em 2023, para o mesmo período (entre 1 de janeiro a 3 de julho), a presença dos senadores em frente aos microfones do Senado foi melhor. Até 3 de junho daquele ano o senador Alan Rick já havia feito 21 falas, Sérgio Petecão 9, e Márcio Bittar 12.