Na sessão desta terça-feira, 4, os vereadores da Câmara Municipal manifestaram críticas à presença de um bloco dedicado a “crianças trans” na Parada LGBTQIA+ que ocorreu no último domingo (2), em São Paulo. Para alguns parlamentares, a inclusão de menores de idade no evento é considerada “inaceitável”.
Segundo o líder do prefeito, o ato representa um repúdio e, conforme informado por ele, sua equipe jurídica está analisando formas de elaborar um projeto de lei que proíba a participação de crianças em eventos de orgulho LGBTQIA+ no Acre. “Primeiramente, quero deixar claro meu repúdio ao que aconteceu em São Paulo, no maior evento LGBT da América Latina, que inclusive contou com representantes do Acre. A criação do primeiro bloco de ‘crianças trans’ é um absurdo. Não podemos tolerar isso, pois configura um crime contra as crianças. Já instruí minha assessoria a preparar e estudar um projeto que vise proibir a participação de crianças na marcha LGBT”, declarou.
João Marcos enfatizou que a iniciativa provavelmente chegará ao Acre. “A iniciativa provavelmente chegará ao Acre. “Esse movimento certamente se estenderá até aqui, e não queremos que nossas crianças sejam expostas a isso, pois sabemos que as marchas incluem consumo de bebidas alcoólicas e presença de pessoas nuas, entre outros. Portanto, devemos proteger nossas crianças”, defendeu Luz.
Durante a sessão, o vereador N. Lima comentou que uma minoria está tentando influenciar a mentalidade das pessoas. “Somos a maioria conservadora e seguimos os princípios cristãos. De repente, uma minoria no Brasil está tentando moldar a mentalidade das pessoas com uma manifestação que não encontra respaldo em nenhum lugar, muito menos nos princípios cristãos”, destacou.