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Maior parte do Acre tem risco alto de sofrer com mudanças climáticas

tempo chuva

A maioria dos municípios do Acre apresenta grau alto e médio de suscetibilidade a danos, com potencial para mudança ou transformação do sistema socioecológico, quando confrontado com uma ameaça relacionada às mudanças climáticas. Dos 22 municípios, apenas Rio Branco e Bujari tem baixo índice de vulnerabilidade levando em conta a soma dos impactos nos recursos hídricos, segurança alimentar, segurança energética, infraestrutura portuária, saúde, desastres hidrológicos, infraestrutura rodoviária e outros.


Como exemplo, o índice de Risco para inundações, enxurradas e alagamentos é alto em Tarauacá e médio em Rio Branco, apesar da capital ser regularmente castigada por esses fenômenos. Quanto ao Índice de Risco para deslizamento de terra apenas Porto Acre, Bujari tem classificação “muito baixo” para esse indicador. Tarauacá, mais uma vez, figura como o mais vulnerável.


Os dados estão na plataforma Adapta Brasil, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC), para quem a vulnerabilidade está associada às situações de sensibilidade e capacidade adaptativa do sistema socioecológico às alterações climáticas (seca). Assim, o Índice de Vulnerabilidade estimado na plataforma é resultante da composição dos índices de Sensibilidade e Capacidade Adaptativa.


A ferramenta classifica o nível de preparo de cada cidade para dar respostas a esses fenômenos naturais. O levantamento leva em consideração a capacidade de investimento público municipal, renda, governança e gestão de riscos.


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Segundo os dados compilados pela Agência Brasil, ao menos 3.679 municípios brasileiros têm baixa ou baixíssima capacidade de adaptação a desastres causados por inundações, enxurradas e alagamentos. E na média, todo o Norte e o Nordeste, além de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, apresentam índice de capacidade adaptativa baixa. Deste grupo, Maranhão, Piauí e Paraíba são classificados com nível muito baixo.


Os estados da região Sul, juntamente com São Paulo e Mato Grosso do Sul, apresentam índice médio para adaptação. Rio de Janeiro e Espírito Santo têm avaliação considerada alta. Apenas o Distrito Federal aparece com nível muito alto.


Desde 2009, o Brasil conta com a Política Nacional sobre Mudança do Clima que apresenta conceitos importantes e aponta diretrizes para atuação. Essa normativa tem entre seus instrumentos o Plano Nacional sobre Mudança do Clima e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.


Agora, os senadores aprovaram projeto de lei com regras gerais para a formulação de planos de adaptação às mudanças climáticas nas três esferas federativas.


Essas normativas trazem dois conceitos importantes a serem definitivamente implementados: a adaptação às mudanças climáticas e a mitigação.


Acesse aqui a plataforma do MCTIC e saiba mais: https://sistema.adaptabrasil.mcti.gov.br/


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