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Ameaça de morte a promotor de justiça Tales Tranin é investigada pelo GAECO

tales tranin

Tornada pública nos últimos dias, uma suposta ameaça de morte ao promotor de justiça Tales Tranin, da Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, feita por um policial civil que não teve o nome divulgado, está sob investigação sigilosa pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), no âmbito do Ministério Público do Acre (MPAC).


O autor da citada ameaça, segundo as informações que foram divulgadas, é monitorado por tornozeleira eletrônica e responde a vários processos, mas continua integrado à Polícia Civil. Em nota pública, a Polícia Civil do Acre (PCAC) confirma que ele vem sendo investigado em denúncias feitas à Corregedoria de Polícia, por atos incompatíveis com o exercício da profissão.


A ameaça teria sido ouvida há cerca de três meses, em um bar, por pessoas próximas ao promotor, quando o acusado estaria falando ao telefone sobre o assassinato de Tranin, que mesmo tendo sido procurado optou por não se manifestar sobre o assunto. Também não há informações sobre os possíveis motivos da ameaça.


Na nota veiculada pela Polícia Civil, o governo do Acre informa que não tinha conhecimento do fato e diz que será aberto procedimento investigatório no âmbito da Corregedoria-Geral da Polícia Civil. O comunicado também afirma que existem processos administrativos disciplinares (PADs) concluídos e em andamento em relação a policiais civis.


“E em todos observamos as garantias constitucionais como a ampla defesa e o contraditório. Mais, alguns desses procedimentos estão no âmbito de outras esferas do governo, inclusive com decisão da nossa instituição pela demissão”, diz a nota.


Assinado pelo delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, o documento enfatiza que o governo do Acre e a Polícia Civil não coadunam com qualquer tentativa de cerceamento do livre exercício investigatório dos promotores de Justiça e se solidariza com o promotor Tales Trani.


“Ademais, o governo do Estado, por intermédio da Polícia Civil, estará atento ao caso para que a justiça seja feita e não haja qualquer prejuízo à integridade física do citado promotor”, conclui a nota.


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