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Varejo acreano cresce, mas não supera média nacional

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Dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – indicam que, em março deste ano, o Acre teve crescimento de 5,5% no chamado varejo restrito, que exclui veículos, materiais de construção e atacadistas. Contudo, houve uma desaceleração em relação aos meses anteriores, que registraram taxas superiores a 7% em janeiro e fevereiro.


Apesar do aumento registrado, a receita nominal das vendas no estado ainda permanece abaixo da média nacional. O assessor da presidência da Federação do Comércio no Acre (Fecomércio-AC), Egídio Garó explicou que o comércio varejista restrito abrange a venda de bens e serviços de consumo frequente para uso pessoal ou doméstico, diretamente ao consumidor final.


“Ela abrange setores como combustíveis, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, tecidos, móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, livros, jornais e revistas, equipamentos e materiais para escritório e outros artigos de consumo pessoal e doméstico”, detalhou.


Ainda de acordo com a pesquisa, o varejo ampliado, que engloba veículos, materiais de construção e atacadistas, teve uma queda de 1,55% nas vendas em todo o país em março. No entanto, o acumulado do ano ainda apresenta uma alta de 4,6%. No Acre, o varejo ampliado registrou uma queda de 0,9% nas vendas em março, mas a receita nominal das vendas aumentou 2,5% no mês e 3,7% no ano.


“Esses números refletem um cenário em que o comércio varejista no Acre está crescendo, porém em um ritmo mais lento do que a média nacional”, explicou Garó, que acrescentou, “ainda há espaço para expansão do setor no estado, mas isso dependerá do crescimento da economia local e da população”, acrescentou.


Para a Federação do Comércio, esses dados servem de base para o desenvolvimento de ações que permitam o fortalecimento e a livre iniciativa do comércio de bens, serviços e turismo.


As vendas no varejo brasileiro apresentaram um aumento de 5,7% em março deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O acumulado do ano também registrou um crescimento de 5,9%.


Com informações do Departamento de Comunicação do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac.


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