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Mulher espancada por segurança de hospital tem depressão e estava com dor: “não me atenderam”

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A autônoma Maria Vanderleia da Silva, de 37 anos, que no último sábado, 4, foi espancada por um segurança do Hospital Sansão Gomes, em Tarauacá, interior do Acre, buscava atendimento médico quando foi surpreendida pela agressão violenta.


Ela fez exames de corpo de delito e o delegado Ronerio Silva vai ouvir os seguranças envolvidos no espancamento e o diretor do hospital. “Ela está com marcas no corpo e teve uma unha arrancada. Intimamos os seguranças para ouví-los e saber a versão deles”, pontuou o delegado.


A polícia também deve averiguar outros vídeos da agressão, além do que foi divulgado, onde a mulher seria agredida por outro servidor. “Já pedi essas imagens. Ela diz que tinha outra pessoa batendo nela. Estou acompanhando tudo e o Ministério Público também”, ressaltou Silva.


Depressão

Maria Vanderleia faz tratamento contra depressão e toma remédios controlados. Ela faz acompanhamento médico com equipes do município. Ela afirma que foi ao Hospital na noite de sábado com dor na coluna e que não foi atendida.


“Tenho problema de coluna desde o ano passado e estava com dor de cabeça. Disse que queria tomar remédio, mas não me atenderam. Fui caminhar na área de trás do hospital para aliviar as dores na coluna. Vi um rapaz com o irmão dele que tinha machucado a perna. Conversei com ele de boa, quando os seguranças chegaram, me agarraram por trás. Aquele homem veio me tratar mal, me batendo, me chutando, quebrando meus cordões, minhas pulseiras. O pessoal de dentro do hospital não fez nada, ninguém”, relata a mulher, que ficou com a boca machucada e com marca roxa na perna após a agressão.


O vídeo que circulou na Internet registrou quando o homem empurra a mulher para a área externa da unidade hospitalar. Ele bate nela com as mãos e o cassetete. O colega dele acompanha a situação, mas não impede o espancamento, que prossegue mesmo depois que a mulher está caída no chão.


Em nota de esclarecimento, a secretaria de Estado de Saúde – Sesacre diz que pediu à empresa terceirizada que os dois seguranças fossem afastados, para evitar que outros casos se repitam.


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