Brasil responde a mobilização “pré-guerra” da Venezuela com preparação de defesas

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O Exército Brasileiro tem movimentado equipamentos – entre eles mísseis e carros de combate – e modernizado instalações militares para criar defesas na região fronteiriça de Roraima e assim dissuadir forças militares da Venezuela de usarem o território brasileiro em uma possível invasão à Guiana. A ação ocorre em paralelo a movimentações de tropas do lado venezuelano compatíveis com um cenário pré-guerra, segundo relatório divulgado na semana passada pelo think tank americano Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês).


O CSIS identificou em território venezuelano por imagens de satélite a expansão de uma base militar e da pista de uma base aérea e o posicionamento de forças navais em locais estratégicos. Além disso foram criados novos comandos militares e estruturas legais para alegadamente supervisionar a defesa da região a ser anexada. Esses são indícios de que o país pode estar de fato se preparando para realizar uma invasão na Guiana.


O Brasil, por sua vez, enviou para sua fronteira um reforço de militares, 8 blindados de transporte de tropas Guarani e 32 jipes blindados Guaicuru e 6 blindados de reconhecimento Cascavel. Além disso foram transportados para a fronteira mísseis antiaéreos RBS 70, Mísseis Anti-Carro (MSS 1.2 AC), munição de armamento pesado e leve, morteiros de 81 mm, metralhadoras pesadas Minimi MK3, .50 M2 HB e de calibre 7,62 mm e granadas de artilharia pesada. Ao todo, o equipamento enviado tem o valor de R$ 228 milhões.


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