Acre reduz desmatamento, mas tem 3 unidades de conservação nas 10 mais ameaçadas da Amazônia

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A derrubada na Amazônia segue avançando na região Sul, na divisa com Acre e Rondônia, chamada de Amacro. E principalmente em municípios como Novo Aripuanã e Apuí, presentes no ranking dos 10 mais desmatados da Amazônia em fevereiro, março e abril, segundo os dados de abril publicados ontem (21) pelo Imazon.


O Acre, no entanto, contribuiu com 1% do total desmatado na região no primeiro quadrimestre de 2024, valor que é o segundo menor entre os Estados amazônicos, perdendo somente para o Tocantins.


E na comparação entre os primeiros quatro meses de 2024 com igual período de 2023, o desmatamento no Acre apresenta forte redução de 67%: no ano passado foram 18 km2 de desflorestamento e, no ano seguinte, 6 km2.


Mas, mesmo com todos esses dados positivos, o Acre tem três unidades de conservação entre as mais críticas para o desflorestamento na Amazônia em 2024. São elas, Resex Alto Juruá. que ocupa a terceira colocação no ranking das 10 mais críticas; Floresta Estadual do Antimary (9a) e a Resex Chico Mendes (10a) retornando ao ranqueamento de unidades ameaçadas.


O Amazonas também tem sido destaque negativo no desmate em assentamentos, como Aripuanã-Guariba, Rio Juma e Acari, também com posições de fevereiro a abril nas listas dos 10 mais destruídos.


Já no caso de Roraima, o desmatamento tem avançado em municípios como Rorainópolis, Iracema, Caracaraí e Cantá, todos com presença em pelo menos uma das listas mensais dos mais devastados no quadrimestre. Entre as terras indígenas do estado, a que apresentou maior destruição foi a Raposa Serra do Sol, que registrou 1,4 km² de derrubada entre janeiro e abril.


Em abril de 2024, a maioria (81%) do desmatamento ocorreu em áreas


privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (16%), Unidades de Conservação (2%) e Terras Indígenas (1%).


 


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