A prefeitura de Rio Branco anunciou nesta terça-feira (02) que a estrutura da Estação de Tratamento de Água (ETA II) está em situação crítica e corre risco de desabamento.
Durante uma visita à ETA II, Bocalom enfatizou que a gravidade do problema e mencionou os esforços que estão sendo feitos para resolver a situação. Ele também destacou os desafios impostos pelo período de chuvas intensas, que contribuíram para os danos na infraestrutura da estação de tratamento. “Olha lá, as bombas paradinhas, mas já estão fazendo aqui um paliativo para tentar socorrer e não deixar faltar água, mas isso aqui não garante. Essa estrutura toda de concreto está caindo. Essa região baixou mais de um metro nessa estrutura de concreto. E aqui, se vocês observarem ali a rachadura. Então, é uma situação crítica”, explicou Bocalom.
Enoque Pereira, diretor-presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), anunciou uma medida para mitigar a crise hídrica: a perfuração de poços artesianos. Uma pesquisa que identifica os locais mais adequados para a perfuração foi concluída na semana passada. Um relatório preliminar será entregue na sexta-feira (05), e o relatório final, que indicará os 10 melhores locais para o projeto, será apresentado até o dia 22.
“Já estamos preparando a licitação para a perfuração de dois poços de pesquisa com 800 metros de profundidade. Se os resultados forem positivos, procederemos com a licitação para a perfuração definitiva dos poços, alguns dos quais estarão próximos a reservatórios existentes e outros em locais a serem construídos”, enfatizou Pereira.
“Cheia do Rio Acre agravou problemas de abastecimento de água”, alerta Falcão
O tenente-coronel Cláudio Falcão, da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, ressaltou que a recente cheia do Rio Acre exacerbou a movimentação do solo, causando sérios problemas no abastecimento de água para a população de Rio Branco. “A situação se agravou com a cheia do rio, que atingiu 17,89 metros. Com uma vazante rápida, em menos de 20 dias, o nível do rio baixou mais de 13 metros, arrastando consigo o solo da região. Atualmente, o nível está em 4,5 metros, enquanto no ano passado, na mesma data, estava acima de 17 metros. Isso evidencia o sofrimento do rio e a urgência em encontrar soluções viáveis para garantir o abastecimento de água para todos”, comentou Falcão.
Com informações da TV 5.