Mulher acusa ex por agressão e de apontar arma para delegado da PF que tentou ajudá-lá

Boletins de Ocorrências registrados na Delegacia de Polícia em Rio Branco, os quais o ac24horas teve acesso, mostram uma denúncia de agressão física, porte e ameaça com arma de fogo envolvendo a estudante de enfermagem Palu Maia, o ex-marido dela, Luís Américo, e o delegado da Polícia Federal Fares Feghali. A confusão ocorreu no último dia 2 de abril em um condomínio, onde moram os três.


Conforme o BO registrado por Palu, ela conta que convive maritalmente com Luís Américo há 4 anos, que estão em processo de separação, mas que ainda moram juntos e que o homem não aceita se separar. Declarou que ao voltar para a casa no último dia 2, encontrou o delegado da PF, a qual é amiga, e que a acompanhou até as escadas. Palu declarou ao delegado da Polícia Civil em depoimento que Luis Américo estava no local, armado, e ao vê-la acompanhada a agrediu com uma coronhada na testa.


 



 


A mulher contou ainda que Luís Américo apontou a arma para o peito dela e ainda foi agredida com um tapa no rosto. O delegado teria entrado em luta corporal com o suposto agressor. Palu afirmou ainda que o ex-marido anda armado, mesmo sem ter porte de arma.


Após o incidente, Palu fez um exame de corpo delito, que constatou os hematomas, e pediu uma medida protetiva contra Luís. No último dia 4 de abril, a juíza Louise Kristina Santana, da 2ª Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco, determinou que Luís Américo está proibido de se aproximar de Palu no espaço de 300 metros, frequentar o mesmo local, manter contato e divulgar foto ou vídeo íntimo da ex-esposa.


 


Delegado da Polícia Federal, Fales Feghali.

ac24horas também teve acesso ao boletim registrado pelo delegado da Polícia Federal, Fales Feghali.


Em depoimento, Feghali repetiu praticamente a mesma história contada por Palu e relatou ainda que a mulher já havia mencionado que o agora ex-marido tem comportamento violento. Fares disse que Luís agrediu Palu fisicamente e com ofensas como “puta” e “safada”. Confirmou que entrou em luta corporal com o suposto agressor e teria conseguido desarmá-lo.


Ao G1, o advogado de Luís Américo, Cleiber Mendes, disse que seu cliente não tem arma, que os hematomas de Palu são decorrentes da tentativa de separar a briga entre Luís e Fares.


“Nunca agrediu a Palu e nem qualquer outra pessoa com que manteve relacionamentos. E isso é provado no decorrer do processo. Quanto às lesões sofridas por ela, foram derivadas da tentativa de separar a briga entre o Luís e o delegado”, declarou o advogado.


 


Vídeos do circuito interno do condomínio mostram o momento em que Palu se encontra com Fares e os dois caminham rumo ao apartamento.


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