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Ouro passa de US$ 2,1 mil e atinge maior cotação da história; entenda o motivo

O ouro subiu na terça-feira (4), após registrar um recorde de alta no dia anterior, com os investidores continuando a apostar que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduzirá as taxas na segunda metade do ano.


O metal subiu cerca de 0,4% na manhã de terça-feira, estabilizando-se um pouco após se estabelecer em um recorde histórico de US$ 2.126,30 na segunda-feira (3).


O ouro é considerado um dos investimentos mais resistentes. Quando as taxas de juros caem, manter ativos que pagam renda (como títulos) torna-se menos atraente do que possuir o metal precioso.


Entretanto, alguns investidores também acreditam que o ouro é uma proteção contra a inflação, apostando que ele manterá seu valor mesmo que comece a subir.


O índice de preços das Despesas de Consumo Pessoal, o indicador de inflação preferido do Fed, aumentou 2,4% nos 12 meses encerrados em janeiro.


Isso representa um arrefecimento em relação ao aumento de 2,6% de dezembro e está em linha com as expectativas dos economistas, de acordo com os dados do Departamento de Comércio divulgados na semana passada.


Em uma base mensal, o núcleo do índice de preços PCE, que exclui as categorias mais voláteis de alimentos e energia, aumentou 0,4%.


E, embora o aumento tenha ficado em linha com as projeções, o índice, que as autoridades do Fed veem como um indicador crucial da inflação subjacente, aumentou no ritmo mensal mais rápido desde fevereiro de 2023.


Atualmente, os traders veem uma chance de aproximadamente 69% de que o Fed corte as taxas na reunião de política monetária de junho, conforme a ferramenta CME FedWatch.


Essa é uma chance menor do que no início do ano, quando os investidores pareciam convencidos de que os cortes nas taxas eram iminentes.


Os investidores estão de olho no depoimento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso, previsto para quarta-feira, na esperança de ter uma ideia mais clara do que esperar do Fed nos próximos meses.


O Bitcoin, apelidado por seus defensores ferrenhos de ouro digital, também subiu nas últimas semanas.


Na segunda-feira, a criptomoeda superou seu recorde anterior de US$ 68.789, alcançado em 10 de novembro de 2021, quebrando um recorde de dois anos, já que o lançamento de ETFs de bitcoin à vista ajudou a turbinar a alta.


Os marcos para o bitcoin e o ouro ocorrem em um momento em que as ações continuam a se recuperar fortemente.


O índice S&P 500 estabeleceu repetidos recordes de alta este ano, e o índice Nasdaq Composite atingiu um recorde histórico pela primeira vez desde 2021 na semana passada, já que o boom da inteligência artificial continua a varrer Wall Street.


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