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Mercado fonográfico brasileiro fatura R$ 2,9 bi em 2023, alta de 13,4%, diz relatório

Formato ultrapassou CD como mídia física mais consumida pelo brasileiro Unsplash / Victrola Record Players
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O mercado de música cresceu pelo 7º ano consecutivo em 2023. Em alta de 13,4% em relação a 2022, o mercado fonográfico atingiu valor de R$ 2,864 bilhões, de acordo com dados da entidade Pro-Música Brasil (PMB).


E quando comparado com o mundo, o Brasil também é expressivo. Atualmente, o mercado de musica do país está na 9ª posição em ranking da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).


“Os números de 2023 do mercado fonográfico brasileiro continuam a apresentar crescimento acima da média mundial divulgada pelo IFPI em Londres. O Brasil cresce acima dos 10,2% do mercado mundial”, reforça o presidente da PMB, Paulo Rosa.



“Esse crescimento é resultado dos contínuos investimentos feitos pelo setor de produção fonográfica em geral, nos artistas e na criação e promoção de música nacional gravada bem como em sua distribuição digital”, conclui.


Rosa explica que o movimento retroalimenta o mercado de streaming. Não obstante, foi este o formato que puxou crescimento do mercado no ano, com alta de 14,6%, faturando cerca de R$ 2,5 bilhões. As plataformas são responsáveis por 87,1% do faturamento total do setor.


Só com as assinaturas, a receita dos streamings de áudio – como Deezer, Spotify, Apple Music, Youtube Music, Napster e Amazon Music – foi de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 21,9% no ano. Ao todo, as plataformas tem 22,5 milhões de ouvintes pagantes (mais de 10% da população do país).


Se contar os usuários que não assinam pacotes, o número de consumidores sobe para 50 milhões.


“[Os] números indicam que tanto na subscrição como no modelo remunerado por publicidade há ainda um espaço considerável para [o streaming] seguir crescendo no país”, afirma o presidente da PMB.


Mas apesar da ampla fatia de mercado digital, a música segue tocando para a mídia física.


As vendas atingiram R$ 16 milhões em 2023. Apesar de representar 0,6% do total da indústria, esse foi o maior patamar da receita de vendas físicas desde 2018, com crescimento de 35,2% em comparação com o ano anterior.


A alta foi puxada pela nostalgia. As vendas de discos de vinil mais que dobraram, subindo 136,2% no ano. Até 2021, tanto CDs como DVDs de shows superavam os vinis.


Com o crescimento de 2023, o formato trouxe R$ 11 milhões para a indústria e foi a mídia física preferida do brasileiro.



 


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