O cerco se fechou, criando todas as condições para que em pouco tempo seja decretada a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Essa era a avaliação que circulava hoje pela manhã nos bastidores do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diante dos depoimentos que vieram a público nesta sexta-feira a respeito da suposta trama golpista investigada pela Polícia Federal.
Entre fontes do governo ouvidas pela CNN, o clima nos bastidores era de comemoração. Mas a ordem era ter cuidado nas celebrações em público e dar tempo para o andamento das investigações.
Ao defender que é preciso ter calma, um aliado do presidente Lula defendeu que ministros e demais integrantes do governo reservem ao chefe a prerrogativa de fazer ataques mais duros a Bolsonaro.
Nesta sexta-feira (15), no Rio Grande do Sul, Lula não falou diretamente sobre os depoimentos. Mas criticou o que chamou de “direita raivosa” e voltou as críticas ao rival. “Até hoje ele não reconhece a derrota.”