A Justiça de São Paulo tornou rés, em janeiro deste ano, sete pessoas que foram acusadas pelo sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e de uma amiga dele, em dezembro do ano passado. Marcelinho e Taís Alcântara de Oliveira ficaram por um dia em um cativeiro em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo, até serem resgatados pela polícia.
No recebimento da denúncia pela 2ª Vara Criminal de Itaquaquecetuba, o magistrado decidiu tornar rés sete das dez pessoas inicialmente apontadas pela Polícia Civil. Todos os réus tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça e devem responder, entre outros crimes, por extorsão mediante sequestro.
Quatro dos réus, dois homens e duas mulheres, foram presos em flagrante após o crime e seguem presos. São eles Jones Santos Ferreira, Wadson Fernandes Santos, Eliane de Amorim e Thauannata dos Santos. Os outros três acusados, dois homens e uma mulher, ainda são procurados pela polícia.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o caso segue sendo investigado pela Delegacia Antissequestro (DAS) e a autoridade policial trabalha para localizar e prender os três foragidos. “Detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial”, completa.
Marcelinho ficou desaparecido entre os dias 17 e 18 de dezembro após ser ser sequestrado em Itaquaquecetuba, na grande São Paulo, depois de sair do show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, zona leste da capital.
Segundo a polícia, pelo menos R$ 40 mil foram pagos pelo resgate de Marcelinho, e uma parte dessa quantia chegou a ser recuperada.
Durante o sequestro, o ex-jogador foi forçado a gravar um vídeo onde dizia ter um caso com uma mulher casada.