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Arma de fogo que baleou militar em Cruzeiro do Sul é do Iapen

nformações da Polícia Civil apontam que a arma de fogo usada por um Policial Penal para atirar no cabo do Exército, Jardesson Jardson Souza Ferreira, 23 anos, em Cruzeiro do Sul, pertence ao Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), uma pistola. 40.


Três armas que teriam sido usadas durante a confusão que envolveu 2 Policiais Penais e o militar do Exército, foram entregues na Delegacia de Polícia Civil. Duas armas estavam com os policiais e a outra, séria de Jardesson, que foi alvejado a tiro na cabeça.


O caso está sob responsabilidade do delegado Adam Ximenes. Ele conta que os Policiais Penais compareceram à delegacia e entregaram três armas, que foram encaminhadas ao Núcleo Especializado de Investigação Criminal- NEIC para continuidade das investigações.


“Foram entregues uma arma que não é instituicional e que supostamente estava com o rapaz e duas armas institucionais que estavam com os respectivos policiais penais. Todas foram apresentadas aqui, foram apreendidas e serão submetidas à perícia”, cita o delegado.


Ele relatou que os policiais penais alegaram que Jardesson teria tentado cometer um homicídio contra um deles, o que desencadeou o confronto que resultou no disparo contra o jovem.


O militar segue internado no Hospital do Juruá. Segundo a irmã dele, Naira Ferreira, Jardesson não se envolve em confusões.


“A gente sabe que ele estava descendo uma ladeira e não vinha fazendo nada com ninguém. Esse homem atirou nele por trás, é tanto que pegou na parte da nuca. Ele está um pouco desorientado pelo fato da bala ter atingido a cabeça dele, mas a gente vai ouvir a informação direitinho dele, que é um menino do bem que trabalha, e não é nenhum bandido”, explicou ela.


Nas redes sociais, há boatos de que “a confusão teria começado por causa de mulher”.


O IAPEN diz que o disparo aconteceu após o Jardesson reagir à prisão, mas não cita o motivo da tentativa do policial penal prender o militar. Até agora, o comando do 61° Batalhão de Infantaria e Selva- BIS, não se pronunciou sobre o caso.


Em fotografias tiradas logo após o disparo, é possível ver um homem de bermuda, colete à prova de balas e uma arma, próximo ao militar baleado.


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