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Acreanos foragidos de presídio federal do RN têm nomes incluídos na Interpol

Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, também conhecido como Tatu ou Deisinho, é tido como um criminoso de “alta periculosidade” e foi transferido para o presídio federal de Mossoró porque estava arquitetando a morte de policiais militares no Acre, segundo o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), em entendimento também reproduzido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).


De comportamento carcerário indisciplinado, por ter empreendido e tentado empreender outras fugas, dentre outras ocorrências internas, Deibson foi preso em 2015, em Brasiléia, onde foi apontado por envolvimento em assaltos, furtos, roubos, homicídio e latrocínio, nos dois lados da fronteira, inclusive, com a cumplicidade de criminosos bolivianos.


O outro fugitivo, Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, segundo reportagem do O Globo, também é citado como um criminoso “extremamente frio”. Em um dos registros que constam contra ele na Justiça, há o assassinato de um adolescente de 16 anos. Outros dois também respondem pelo crime. Taylon Silva dos Santos foi morto com um tiro na cabeça em abril de 2021.


A ordem teria partido de dentro da cadeia. O motivo — considerado torpe — teria sido o fato de o garoto ter ofendido um dos membros da facção criminosa, preso ao lado de Rogério. Ele também é conhecido como Querubim, Chapa ou Cabeça de Martelo. Em fotos que constam nos registros penitenciários, também é possível notar que Rogério possui o símbolo nazista da suástica tatuado numa das mãos.


Tanto Rogério, quanto Deibson fazem parte da mesma facção criminosa, o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, que hoje também atua no Acre e, nos últimos anos, tem promovido conflitos violentos contra outras três facções que disputam território e pontos de venda de drogas no estado.


No ano passado, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Acre divulgou que Rogério e Deibson estavam entre os presos que participaram de uma rebelião ocorrida em julho de 2023 no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves. Durante a ação, cinco detentos foram executados com requintes de crueldade, com decapitações e esquartejamentos. Ambos possuem ficha criminal extensa e processos que correm sob sigilo na Justiça.


Entre várias medidas tomadas após a fuga, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski instruiu a Polícia Federal (PF) para que efetuasse o registro dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol, bem como a sua inclusão no Sistema de Proteção de Fronteiras, para que sejam procurados pela comunidade policial internacional.


 


 


 


Com informações do jornal O Globo.


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