23% da população é sedentária, aponta IBGE: como mudar isso no trabalho

Fonte: PixaBay

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), cerca de 23% dos brasileiros são sedentários, o que pode ocasionar em Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e nos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).


Sabendo do aumento de casos de LER/DORT e do não preparo dos colaboradores, as empresas podem tomar algumas medidas para reverter o quadro de sedentarismo, como o incentivo à ginástica laboral, alongamentos, inclusão de pausas para levantar da cadeira, caminhar, mudar a frequência de movimentos.


Como evitar o sedentarismo no trabalho?


A orientação de Neto Moreno, médico do trabalho, especialista em exercício e esporte e diretor da Trabt Medicina e Segurança do Trabalho, é de que as empresas recomendem a seus colaboradores pausas para movimentar o corpo.


“É importante ter um tempo para pausas curtas ao longo da jornada de trabalho para movimentar o corpo e evitar o esgotamento mental. Uma opção para as empresas é incluir a ginastica laboral de curta duração (10/15 minutos), que bonifica a saúde do colaborador, além de reduzir a sensação de fadiga e esgotamento no final da jornada”, ele afirma.


Já para reverter o quadro de sedentarismo, o médico recomenda oferecer informações que reforcem a necessidade da atividade física.


“As empresas podem promover palestras explicando sobre a necessidade e importância da atividade física diária com uma intensidade maior, para complementar a ginástica laboral. Não seria apenas para melhorar o desempenho profissional, mas sim como prevenção e tratamento de diversas doenças físicas e mentais que estão cada vez mais presente na nossa realidade”, sugere o especialista.


Orientações para evitar casos de LER/DORT


A LER/DORT está se tornando comum em grandes empresas e, para controlar os casos, algumas ações são recomendadas.


“Sempre adequar o posto de trabalho de acordo com as características físicas e com atividade do funcionário, não permitir que o colaborador realize força nem pressão exageradas, repetitivas ou frequentes e, se necessário, em atividades que exijam mais esforços, ter um fisioterapeuta realizando sessões preventivas esporádicas na empresa”, recomenda o médico especialista.


Fonte: Terra


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