Giulia Almeida, de 31 anos, servidora da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) está desaparecida desde o último dia 31 de dezembro, na capital acreana, segundo relato da família.
Moradora do bairro Village Wilde Maciel, ela falou com a sua mãe pela última vez antes da virada do ano, quando disse que passaria o dia 1º com a genitora, mas não apareceu e nem deu mais notícias.
De acordo com um dos irmãos, Wagner, com quem a reportagem manteve contato, a família apenas tomou ciência do desaparecimento após ser comunicada, já nesta quinta-feira, 4, de que ela não estava comparecendo ao trabalho.
Foi quando familiares e amigos passaram a procurar pela servidora, a partir do apartamento onde ela mora, onde os pertences permanecem no lugar, além do Pronto Socorro e Instituto Médico Legal (IML), mas sem resultados até o momento.
Segundo informações que já circulam publicamente, Giulia, que é mulher trans, teria relatado a pessoas próximas que estava sofrendo ameaças, mas o irmão disse que a família não tem qualquer conhecimento a respeito dessa possibilidade.
A única informação que Wagner disse ter surgido, sem dar maiores detalhes, é de que em uma madrugada anterior ao desaparecimento, mas sem registro exato do dia, alguém teria batido na porta do apartamento sem que Giulia tivesse aberto.
A família está divulgando uma campanha pela internet em busca de informações de Giulia. Os números disponibilizados são: (68) 99256-5648 (Igleane) ou (68) 99227-6074 (Wagner). As pessoas podem ligar diretamente para a polícia, por meio do número 190.