Divulgada na segunda quinzena de janeiro, a mais recente edição da Pesquisa CNT de Rodovias, registrou, no País, 2.648 pontos críticos na malha avaliada, o que representa um aumento de 1,5% em relação ao levantamento do ano anterior (2.610). No Acre, a CNT encontrou 374 pontos críticos.
“Quanto à densidade, o Acre encimou esse ranking, com 27,8 pontos críticos por 100 quilômetros. Esse valor é, aproximadamente, 11 vezes superior à média nacional. Ao trafegar pelas rodovias desse estado, o usuário encontra, em média, um ponto crítico a cada 3,6 quilômetros, o que representa um grave risco à sua segurança. Em segundo e terceiro lugares estão os estados de Roraima e do Amazonas, com densidades de 11,8 e 11,6, respectivamente”, diz a CNT. Em 2022, na pesquisa anterior, o Acre tinha 187 pontos críticos.
A CNT constatou que a maioria deles se enquadra na categoria “buraco grande”, seguidos por “erosão na pista”, que, somados, representam 87,2% do total. Os demais tipos — “queda de barreira”, “ponte estreita”, “outros” e “ponte caída” —, juntos, somam 12,8% dos observados em campo. Destaca-se que todas essas situações, quando não são imediatamente reparadas ou adequadamente sinalizadas, podem trazer graves riscos para todos os usuários da via.
A densidade de 2,26 pontos críticos por 100 quilômetros corresponde a que, em média, ao circular pelas rodovias, o usuário se depara com um ponto crítico a cada 44 quilômetros. No entanto, na prática, os pontos não estão distribuídos uniformemente na malha, mas concentrados em determinados trechos.