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Queda de helicóptero em São Paulo: polícia registra caso como homicídio culposo

A Polícia Civil de São Paulo registrou como homicídio culposo –quando não há intenção de matar– o caso da queda do helicóptero de prefixo PR-HDB que caiu em uma área de mata em Paraibuna, a cerca de 125 quilômetros da capital paulista. O acidente deixou quatro pessoas mortas.


O caso foi registrado da delegacia de Paraibuna. A Polícia Civil aguarda os resultados dos laudos da perícia feita no local para dar continuidade no inquérito.


As investigações sobre as causas do acidente estão sendo feitas pela Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).


“A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, diz a FAB.


Relembre o caso

O helicóptero, um Robinson R44 fabricado em 2001, decolou no início da tarde do dia 31 de dezembro do aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, e iria para Ilhabela, no litoral norte do estado, mas não chegou ao destino.


A aeronave ficou desaparecida e só teve os destroços encontrados no último dia 12. A aeronave estava em um local de mata fechada e foi localizada por equipes do Comando de Aviação da Polícia Militar.


O coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, chefe do Comando de Aviação da PM, afirmou que ainda não é possível esclarecer o que provocou a queda, mas que é possível que o mau tempo tenha contribuído para o acidente.


“Ele [o piloto] pode entrar no mau tempo, perder visibilidade e a consciência situacional e desorientar. É comum para quem entra inadvertidamente na área de nuvem”, explica.


Antes da queda, o helicóptero havia feito um pouso de emergência perto da represa de Paraibuna, a cerca de 10 quilômetros do local onde os destroços foram encontrados. Em conversas com o operador do heliponto, o piloto havia manifestado dificuldade para voar em razão das nuvens. Passageiros também chegaram a mandar mensagens a pessoas próximas nas quais disseram que o tempo estava ruim.


“Ele saiu [do local onde a aeronave havia pousado], voou um pouco, ficou tentando escapar das nuvens para retornar a São Paulo e não conseguiu, infelizmente”, diz o delegado Paulo Sérgio Rios Campos Melo, diretor do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), da Polícia Civil de São Paulo.


O PR-HDB era pilotado por Cassiano Tete Teodoro, 44 anos. Além dele, estavam no voo o empresário Raphael Torres, 41, a comerciante Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, e a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20. Os corpos das quatro vítimas foram enterrados no último domingo (14) em São Paulo.


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