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Inadimplência mantem 44% dos acreanos atolados em dívidas e com o nome sujo

Com exceção do mês de junho, quando o índice atingiu 43,58%, a taxa de inadimplência sempre esteve acima de 44% da população adulta do Acre ao longo de 2023, segundo o Mapa da Inadimplência, uma plataforma da Serasa Experian.


Os dados do levantamento realizado pela Serasa em novembro de 2023 indicam que naquele mês 44,29% da população estava endividada e com o nome sujo nos órgãos de proteção ao crédito – ante 44,56% em outubro e 44,49% em setembro.


A inadimplência atingiu seu auge em 2023 no mês de abril, quando 45,19% dos acreanos estavam pendurados em contas atrasadas.


Em nível nacional, a Serasa detecta uma redução no número de consumidores inadimplentes após três meses de crescimento consecutivos. Com 71,81 milhões de brasileiros em situação de inadimplência, a queda foi de 143,5 mil em relação ao mês anterior.


As faixas etárias com as maiores fatias da população com nome restrito são de 41 a 60 anos, representando 35,0%, e 26 a 40 anos, correspondendo a 34,4% do total de inadimplentes. A faixa etária acima de 60 anos representa 18,5%.


Para ajudar os brasileiros, o Serasa Limpa Nome disponibiliza o serviço de ofertas de negociação de dívidas com condições especiais. No mês, o total de descontos concedidos na plataforma chegou a R$ 12,62 bilhões. O valor médio de cada acordo ficou em R$716,63.


Existem, ainda, mais de 533 milhões de ofertas disponíveis para negociação no Serasa Limpa Nome. No total, são mais de R$776 bilhões em ofertas disponíveis.


No País, de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que em novembro de 2023, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.374,45 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,09 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.


Os dados ainda mostram que cerca de três em cada dez consumidores (30,49%) tinham dívidas de até R$ 500, percentual que chega a 44,40% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.


Em novembro de 2023, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 8,42% em relação ao mesmo período de 2022. O dado observado em novembro deste ano ficou abaixo da variação anual registrada no mês anterior. Na passagem de outubro para novembro, o número de dívidas apresentou alta de 0,42%.


Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 12,01%, seguido de Água e Luz (11,78%). Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comunicação (‐12,89%) e Comércio (‐1,38%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.


Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 63,92% do total. Na sequência, aparece Comércio (11,33%), o setor de Água e Luz com 11,28% e Outros com 7,15% do total de dívidas.


Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.


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