O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) confirmou que dois presos foram mortos por golpes de estoques nesta sexta-feira, 26, durante briga na cela 7 do Pavilhão K, da Unidade de Regime Fechado do Complexo Francisco de Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco.
Os dois presos assassinados foram identificados como Antônio Gedenilson Simplício da Mota, de 48 anos, e Diego Lopes Nascimento, de 25 anos.
O IAPEN, por meio de sua assessoria de comunicação, negou ainda que tenha havido princípio de rebelião na unidade prisional.
Além da morte dos dois detentos, o Instituto de Administração Penitenciária relatou que houve uma fuga na Unidade de Recolhimento Provisório (URP) na manhã de hoje.
O preso Kennedy da Silva Melo, que tinha portaria para trabalhar na unidade, foi jogar o lixo da cozinha ao fundo do prédio e aproveitou a oportunidade para pular o muro do fundo do presídio. A segurança realiza diligências para tentar recapturar o fugitivo.
Leia abaixo a nota do IAPEN
Nota
O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), vem a público informar que, na manhã desta sexta-feira, 26, após o retorno do banho de sol, houve um desentendimento entre presos da cela, 7, do pavilhão K, da Unidade de Regime Fechado (URF) do Complexo Penitenciário de Rio Branco, onde dois presos foram agredidos com estoques.
A situação foi contida pelos policiais penais que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para atendimento aos presos Antônio Gedenilson Simplício e Diego Lopes do Nascimento. No entanto, tais detentos não resistiram aos ferimentos e morreram. A Polícia Civil investiga o crime.
O Iapen se solidariza com os familiares das vítimas e, no momento, realiza as tratativas para o velório.
Já na Unidade de Recolhimento Provisório (URP), foi registrada uma fuga, também na manhã desta sexta-feira, 26.
O preso Kennedy da Silva Melo, que tinha portaria para trabalhar dentro da unidade, foi jogar o lixo da cozinha ao fundo do prédio e aproveitou a oportunidade para pular o muro do fundo do presídio.
A segurança segue nas buscar pelo foragido.
Alexandre Nascimento
Presidente do Iapen