Em meio a pedidos de empréstimos formulados pelo prefeito Tião Bocalom visando investimentos na cidade, Rio Branco figura como terceira capital menos endividada do País em um ranking criado pelo Tesouro Nacional na primeira semana de dezembro.
A capital do Acre aparece com boa capacidade de endividamento, já que compromete 14,2% da receita corrente líquida com o pagamento de dívidas.
Florianópolis aparece em primeiro lugar como a capital mais endividada, apresentando um índice de 66,6%. Em segundo lugar, encontra-se Rio de Janeiro, com 53,3%. Na outra ponta, situa-se Boa Vista, com um índice de 10,6%. A mediana deste indicador ficou em 24,7%. Numa visão agregada do indicador, no período de 2016 a 2022 a relação Dívida Consolidada/Receita Corrente Líquida caiu de 60,8% para 30,70%.
Rio Branco também segue distante da faixa perigosa da Lei de Responsabilidade Fiscal, comprometendo 47,1% da RCL com a folha de pessoal. É o sexto melhor resultado entre as capitais, segundo o Tesouro.
Já em relação à receita própria comparada com o total de receitas, o cenário é menos favorável, abaixo da média: a capital do Acre arrecada apenas 32,7% das receitas e depende fortemente dos repasses e convênios para dar conta da gestão — mas tem ao menos 82% dos investimentos com receita própria, o que é bastante positivo.