“Mordia na cabeça da criança”, diz mãe ao acusar pai pela morte do filho

A Polícia Civil de Rio Branco tenta prender Jailton Martins Pereira, que na está na condição de foragido da Justiça.


Ele é apontado como suspeito de ter causado a morte do próprio filho, Cauã Vinícius Dias Martins, de apenas 7 meses, que morreu na quarta-feira (13) no Pronto Socorro de Rio Branco (HUERB) supostamente em razão de espancamentos provocados pelo pai, que era preso monitorado por tornozeleira eletrônica.


Em depoimento prestado na Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (DECAV), a dona de casa Vângela Dias França, mãe do bebê morto, disse que o marido não tinha paciência com o filho.


“Nosso filho chorava muito, e ele, por vezes, chegava a morder a cabeça do Cauã para que se calasse” comentou a mãe.


A delegada Kelcinária Mesquita da Costa, que cuida do caso, preferiu não falar muito a respeito, afirmando apenas que todas as providências cabíveis foram tomadas e que o inquérito já foi encaminhado à Justiça.


“Vamos aguardar os resultados dos exames periciais e prosseguir com as investigações. Estaremos ouvindo novas testemunhas, dentre as quais parentes e vizinhos para saber maiores detalhes de como o casal convivia no dia a dia”, confirmou a autoridade policial.


Cauã Vinícius deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito na madrugada de quarta-feira (13), sendo conduzido pela mãe. Como já estava passando mal, trataram de atendê-lo o mais rápido possível.


Durante o processo de reanimação, os médicos descobriram que a criança apresentava sinais de espancamento e trataram de comunicar à Polícia Civil e ao Conselho Tutelar.


Transferido para a emergência do Pronto Socorro do HUERB, o bebê passou a ser submetido a um tratamento especial, todavia, não resistiu a foi a óbito. No local Vângela Dias, confirmou que o bebê havia sido espancado.


Em depoimento na Polícia Civil, ela disse que Cauã havia sofrido uma queda em mais uma sessão de espancamentos pelo pai.


Jailton Martins Pereira, que era preso monitorado, rompeu a tornozeleira eletrônico, e passou a ser procurado pela Justiça e Polícia do Acre.


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