Homem metralhado por facção no bairro Quinze vinha sendo procurado pela polícia da capital

O presidiário Mauri Sérgio da Silva Santos, o “Camiranga”, de 35 anos, executado na noite de quinta-feira (7), a tiros de metralhadora, quando estava em companhia de Daniel dos Santos, o “Pira”, de 26 anos, que também saiu baleado e sobreviveu, estava sendo investigado e procurado por investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).


A confirmação é do próprio delegado Alcino Júnior, coordenador da especializada que acompanha o caso de perto. Contudo, com a justificativa de não prejudicar as investigações, o delegado optou por não falar à respeito dos crimes praticados por Camiranga, apontado como liderança de uma facção com domínio no bairro do Taquari.


O delegado disse que o carro usado no atentado, um Corola prata, já foi identificado, o que poderá facilitar o trabalho dos investigadores. Ele espera que o depoimento de Daniel dos Santos, o “Pira”, que sobreviveu ao ataque, possa ajudar a chegar nos autores e na motivação para o crime.


Na noite de quinta-feira (7), Mauri Sérgio, conhecido no submundo do crime pela alcunha de “Camiranga”, apelido que se refere a um urubu da cabeça vermelha, transitava pela rua Nossa Senhora da Conceição, na divisa dos bairros Cidade Nova e Quinze, em uma motocicleta, com o amigo Daniel dos Santos, o “Pira”, na garupa.


Em dado momento passaram a ser seguidos por uma Corola prata, quando um homem que estava do lado do lado do passageiro fez vários disparos, que atingiram ele e o parceiro. Em seguida, o veículo ocupado pela dupla se chocou contra o muro de uma empresa da região.


Testemunhas que ouviram os disparos acreditam na possibilidade de que o atirador tenha usado uma metralhadora, dado a sequência rápida dos tiros, uma espécie de descarga desse tipo de arma.


Duas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas para atender a ocorrência. No local, os médicos constataram que Maurí Sergio, o “Camiranga”, foi atingido com vários disparos, inclusive na cabeça, deixando massa encefálica exposta, morrendo no local.


Já Daniel dos Santos, o “Pira”, levou dois tiros e foi levado à presas para a emergência do Pronto Socorro onde permanece em observação, sob proteção das forças de segurança.


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