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Empresários do Acre reclamam de 2023, mas projetam crescimento para 2024

O Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento realizou na manhã desta sexta-feira, 8, na sede da Federação da Indústria e Comércio do Acre (Fieac), um encontro com a classe empresarial onde foram discutidas perspectivas para o setor produtivo para o ano de 2024.


Bastante otimista com o setor empresarial em 2024, o presidente do Fórum, José Adriano, contou que o grupo faz uma avaliação econômica do Estado, mirando o ano em curso e o próximo ano. Segundo ele, a perspectiva para 2024 é de alavancar a economia, muito por conta dos projetos voltados ao Acre do segundo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, gerando um alto volume de empregos. “Isso vai aumentar a empregabilidade na área da construção civil e infraestrutura”, declarou.


Adriano destacou ainda que a possível aprovação da reforma tributária poderá favorecer ao Acre. “Isso pode acrescer mais, principalmente na carga tributária, portanto, 2024 pode ser melhor com toda certeza”, ressaltou.


O presidente da agricultura no Acre, Assuero Veronez, reclamou bastante que o setor não teve um crescimento esperado, contudo, se mostrou otimista para 2024. Para Assuero, com a queda dos preços de fertilizantes, a tendência é que haja crescimento na produção de soja, milho e pecuária, mas, alertou para os problemas climáticos que poderá ocasionar aumento de preços. “Trabalhamos para que haja um mercado melhor no Acre, esperamos que o mercado tenha uma recuperação econômica em relação a esse ano”, comentou.


O empresário Teófilo Lessa, da TL engenharia, disse que a construção civil terá a economia impulsionada pelas obras do governo federal no Acre, em especial, as do programa Minha Casa Minha Vida. “A expectativa é que o programa Minha Casa Minha Vida deve impulsionar a nossa economia. Com o volume de obras do ano que vem. Em 2024 será um ano muito bom para a construção civil e isso vai melhorar outros setores”, explicou.


O empresário Adem Araújo lamentou o segundo semestre de 2023, mas prevê que o próximo ano poderá ser superior em relação a classe empresarial. “Primeiro semestre foi bom, mas o segundo semestre, todos os meses não foram bom. O mercado de Varejo tem o Bolsa Família que impulsiona muito a economia, mas, com a redução, podemos ter prejuízos. A perspectiva para o ano que vem é neutra, no supermercado a expectativa será boa”, argumentou o empresário.


Vilmar Rosas, empresário do Mundo dos Plásticos, não demonstrou boas perspectivas no credenciamento da economia no ano que vem. “É uma inconstância aqui no Acre, vivemos uma verdadeira guerra, para econômica, fiscal, outra com a possibilidade do não envio de recursos federais ao estado”.


A iniciativa do fórum empresarial atuam por meio de cinco Câmaras Técnicas Temáticas de Turismo, Tecnologia e Inovação, de Agronegócio, de Construção Civil e Comércio Exterior – que propõem pautas prioritárias relevantes para o setor/cadeia produtiva, com debates, estudos, parecer e análises específicas, objetivando, dentre outros, os seguintes pontos: Elaborar e implementar programas e projetos; Apoiar e fortalecer as iniciativas e ações do setor público e privado e subsidiar ações estratégicas nas referidas áreas temáticas.


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