Delegado do caso Gedeon não descarta novas prisões e diz que inquérito deve ser fechado

Após mais de 2 anos, o inquérito policial da morte do ex-prefeito da cidade de Plácido de Castro, no interior do Acre, Gedeon Sousa Barros, de 52 anos, que foi executado em maio de 2021, com disparos de arma de fogo, no bairro Santa Inês, no segundo Distrito de Rio Branco, deve ser concluído na sexta-feira, 29 de dezembro. A informação foi divulgada pelo delegado de Polícia Civil, Alcino Ferreira Júnior, ao programa Café com Notícias da TV5 nesta quinta-feira, 28.


Alcino contou que após a prisão dos envolvidos existe um prazo legal para entregar o inquérito com mais de 600 páginas à justiça.“Tem um prazo legal de 10 dias após a prisão dos indiciados, estamos encerrando alguns assuntos correlatos a primeira fase para entregar”, comentou.


Júnior destacou ainda que não está descartado solicitar novas ações à justiça, como mandado de prisão e até prisões preventivas. “A investigação vem desencadeando novas diligências e se necessário, vamos pedir novas ações para comprovar essa hipótese criminal”, declarou.


A polícia já prendeu dois supostos mandantes pelo assassinato, o ex-secretário de esportes do município, Liomar de Jesus Mariano, o ‘’Mazinho , e o empresário do ramo de compras de castanha, Carmélio da Silva Bezerra. O ex-secretário, inclusive, foi transferido para o Batalhão de Operações Especiais (BOPE/.


Após a prisão dos principais suspeitos do crime, nessa quarta-feira (20), uma dívida de R$ 130 mil que a vítima tinha com um dos presos veio à tona.


No processo, Gedeon devia o dinheiro para Liomar de Jesus Mariano, mais conhecido como Mazinho Mariano, um dos presos pela Polícia Civil. Mazinho era aliado político de Gedeon, tendo, inclusive, disputado as Eleições 2020 como candidato a vice na chapa do ex-prefeito.


 


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