Acre teve queda de 13,3% na mortalidade por AIDS nos últimos dez anos, diz boletim do MS

Dados do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS apresentado no começo deste mês pelo Ministério da Saúde indica que o Acre registrou queda de 13,3% no coeficiente de mortalidade por AIDS nos últimos dez anos, passando de 1,5 para 1,3 óbitos por 100 mil habitantes.


Em 2022, o estado registrou 12 óbitos, tendo o HIV ou a AIDS como causa básica, 20% mais que os 10 óbitos registrados em 2012. Entre as capitais do país, Rio Branco registrou 2,7 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado – número menor que a taxa nacional.


O boletim também aponta taxa de detecção de AIDS no Acre de 12,8 casos por 100 mil habitantes. Rio Branco detectou 24,1 casos.


Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 6.200 no Norte e 204 no Acre.


A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital acreana é de 2,2 (casos por mil nascidos vivos). O diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão vertical do vírus.


 


Cenário nacional

 


A queda no coeficiente de mortalidade por aids na última década foi identificada a nível nacional, passando de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.


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