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Prefeitura fortalece bacia leiteira com assistência técnica aos produtores

Valdomiro Bento é um produtor relativamente grande, em uma área considerada pequena, no ramal da Castanheira, na Vila Acre. São 12 hectares muito bem aproveitados na produção de leite, pastagem rotacionada e na integração lavoura e pecuária. A propriedade dele é assistida pela Prefeitura de Rio Branco, por meio do Programa Café com Leite, que visa o fortalecimento da bacia leiteira e o incentivo à produção do café. Atualmente 20 propriedades são assistidas pelo projeto na capital.


O projeto visa o melhoramento de pastagem por meio de um capim mais nutritivo e pasto rotacionado e também melhoramento genético por meio de inseminação artificial mais adequada para a região.


Valdomiro: “Hoje tenho vaca que produz de 10 a 12 litros de leite” (Foto: Val Fernandes/Assecom)

Na propriedade do senhor Valdomiro ele é assistido com assistência técnica da prefeitura o que o fez saltar de uma produção de três litros de leite ao dia para 10 a 12 litros.


“A produtividade das minhas vacas sempre era uma média de 3 litros. Graças a equipe técnica da prefeitura com esses cuidados, esse rotacionado, adubação nos pastos minha produção aumentou para 10, 12 litros por dia. A prefeitura disponibilizou para a gente adubo, calcário, trator para a mecanização. Então não tem como não ir para frente.”


O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom é o maior entusiasta do projeto e acompanha de perto. Nessa terça-feira (7) ele visitou a propriedade do seu Valdomiro.


“Eu estou feliz que a gestão está trazendo a inseminação artificial, a mecanização da área, plantou dois hectares de milho para poder fazer forragem. Enfim, estamos fazendo como tem que ser feito, precisamos de ter genética boa, boa nutrição para os animais. Estamos assistindo aos mais de 20 produtores rurais, dentre eles está o Valdomiro, que para nós é um modelo, um exemplo.”


Para garantir o melhor aproveitamento da área, o acompanhamento técnico é dividido em três fases, a primeira é a análise de solo, interpretação da área, e implantação do rotacionado. A segunda é a fase de nutrição do solo, aumento de fertilidade, adubação, calagem, implantação, divisão da área em piquetes, nutrição dos animais, sanidade e vacinação dos animais.


A terceira fase é a parte do melhoramento genético, que no caso é a inseminação artificial. Há pouco mais de quatro dias nasceram as primeiras bezerras Girolando. O coordenador do projeto, Eduardo Reis, explicou os critérios de escolha para essa genética.


“A grande necessidade do produtor era a produção de leite, como o manejo dele já é adequado, a nutrição e a sanidade já estão em um bom nível, a gente precisa nessa propriedade de melhorar a genética para que esses animais produzam mais. O objetivo da inseminação artificial é fazer com que essas bezerras, no caso, essas fêmeas que nasceram, sejam mais produtoras do que as suas mães.”


Bocalom: “Estamos assistindo mais de 20 produtores rurais” (Foto: Val Fernandes/Assecom)

Outra forma de agregar valor e diversificar a nutrição dos animais é a integração lavoura e pecuária, que visa que o produtor tenha várias rendas dentro da mesma propriedade. No caso do seu Valdomiro, os técnicos da prefeitura estão plantando milho. O objetivo é retirar a espiga ainda verde, comercializar e a planta aproveitar na silagem para alimentar os animais.


“A gente plantou o milho, quando soltar a quarta folha, vamos entrar com o plantio do capim. Então, por volta de 70 dias, a gente vai fazer a primeira colheita do milho verde. Por volta dos 90 dias entraremos com a máquina fazendo o silo, que é para fornecer para as vacas no período seco”, concluiu o técnico agrícola, Luciano Alves.


 


 


Por Assecom/Prefeitura


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