O Plano de Negócios da Petrobras 2024-2028 prevê entre US$ 45 bilhões (R$ 219,83 bilhões) e US$ 55 bilhões (R$ 268,68 bilhões) para a remuneração de acionistas, incluindo dividendos tradicionais, extraordinários e recompras de ações, no horizonte do seu programa estratégico, de acordo com um detalhamento publicado nesta sexta-feira (24).
Dentro desta projeção, a Petrobras considera uma faixa de US$ 5 bilhões (R$ 24,43 bilhões) a US$ 10 bilhões (R$ 48,85 bilhões) de dividendos extraordinários.
Pela regra vigente, a companhia destina ao menos 45% do fluxo de caixa livre para dividendos, quando a dívida bruta da empresa estiver abaixo de US$ 65 bilhões (R$ 317,53 bilhões).
O volume de dividendos se compara a fluxos de investimentos estimados entre US$ 90 bilhões (R$ 439,66 bilhões) e US$ 95 bilhões (R$ 464,08 bilhões) entre 2024 e 2028.
A Petrobras prevê também destinar ainda entre US$ 35 bilhões (R$ 170,98 bilhões) a US$ 40 bilhões (R$ 195,4 bilhões) para arrendamentos, até US$ 10 bilhões para amortizações de dívidas financeiras e no máximo US$ 10 bilhões para despesas financeiras.
Para fazer frente a estes investimentos, dividendos e outras despesas; a Petrobras projeta uma geração de caixa de US$ 180 bilhões (R$ 879,32 bilhões) a US$ 207 bilhões (R$ 1,011 trilhão) no horizonte do plano, além de até US$ 3 bilhões (R$ 14,66 bilhões) em “earn-outs”, que incluem eventuais desinvestimentos.