Pan-Americanos 2023: Brasil fatura dois ouros e duas pratas na ginástica rítmica
Redação Ecos da Notícia
O Brasil segue dominando o topo do pódio da ginástica rítmica dos Jogos Pan-Americanos. Depois de dois ouros e um bronze na quinta-feira, as brasileiras abriram as finais por aparelhos com duas dobradinhas nesta sexta. No arco, Maria Eduarda Alexandre ficou com ouro, e Bárbara Domingos foi prata no arco. Babi voltou à quadra minutos depois para se tornar campeã da bola, e Geovanna Santos foi a segunda colocada, conquistando mais uma medalha para o Brasil em Santiago.
Campeã do individual geral do Pan e classificada para as Olimpíadas de Paris, Babi cravou suas duas séries do dia. Confirmou o favoritismo na bola com 33,000 pontos e cresceu duas posições no ranking do arco para ficar com a prata com 32,550 pontos. Ela vai ter a chance de chegar a cinco medalhas em Santiago no sábado, quando disputa as finais de maças e fita.
Bárbara Domingos nos Jogos Pan-Americanos — Foto: Ricardo Bufolin/CBG
Promessa da ginástica rítmica brasileira, Duda já havia conquistado o bronze do individual geral no Chile. Aos 16 anos, tirou 32,700 pontos na final desta sexta e confirmou o favoritismo no arco, seu principal aparelho. Ela também vai estar nas finais de maças e fita.
Em sua única decisão por aparelhos, Geovanna Santos cravou sua série de bola e foi às lágrimas com os 31,650 pontos que lhe renderam a prata em Santiago.
A americana Evita Griskenas completou o pódio nas duas provas do dia, com 31,950 pontos no arco e 31,500 na bola.
– A gente está muito feliz com esses resultados. Todo mundo se dedicou muito para conseguir essas dobradinhas. Estou muito feliz e realizada – disse Babi.
A final do arco
Campeã do individual geral no Pan, Bárbara abriu a final do arco colocando no alto o patamar da disputa. Com a trilha sonora de “O Rei Leão”, a brasileira cravou a série e conseguiu 32,550 pontos, pouco mais de meio ponto melhor do que na classificatória, quando foi a quarta colocada. Líder da classificatória, Duda teve pequenas imprecisões, mas compensou com grande dificuldade e conseguiu 32,700, oito décimos abaixo do que fez no primeiro dia de disputas.
As principais adversárias pelo pódio se apresentaram na sequência e sentiram a pressão. Americana Evita Griskenas, segunda colocada da classificatória, teve uma imprecisão grande logo no início da série e quase teve de sair do tapete para pegar o arco em um lançamento. Ainda assim, conseguiu 31,950 pontos para se manter na briga pelo pódio. A mexicana Marina Malpica, terceira colocada na classificatória, poderia mudar o pódio, mas perdeu o aparelho em um exercício e acabou na quinta posição. Dobradinha brasileira confirmada.
A final da bola
Líder da classificatória, Babi foi a primeira das favoritas a se apresentar. Mais uma vez deu show. Com uma série praticamente cravada, a ginasta quase repetiu a nota do primeiro dia de disputas e conseguiu 33,000 pontos.
A mexicana Marina Malpica e a americana Evita Griskenas apresentaram boas séries, assim como na classificatórias, e conseguiram respectivamente 31,250 e 31,500 pontos.
O ouro para o Brasil já estava garantido quando Jojô entrou em quadra. Quarta colocada da classificatória com 30,850 pontos, a ginasta precisava cravar sua série para alcançar o pódio. Ao som do clássico “All by myself”, ela deu show e foi às lágrimas antes mesmo de receber a nota de 31,650 pontos. Mais uma dobradinha para o Brasil.