Uma idosa de 90 anos, que estava internada no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, foi encontrada viva no necrotério do hospital após ter sido dada como morta em certidão de óbito. O caso ganhou repercussão depois que o filho da vítima procurou um deputado, que reproduziu a denúncia nas redes sociais. A idosa morreu cerca de 30 horas após ser levada para o quarto.
O filho da vítima, Renato Godoy, declarou ao deputado que a mãe foi internada na sexta-feira (24) e que no dia seguinte, recebeu a notícia de que a mãe havia falecido. Após assinar a documentação no hospital, ele foi chamado pelo funcionário da funerária, dizendo que a mãe estava viva.
“Na noite de sábado o hospital chamou e comunicou que ela havia falecido por volta das 23h40, fiz a papelada toda e chamei a funerária. E quando cheguei em casa de madrugada, o rapaz da funerária me ligou dizendo para eu voltar ao hospital porque minha mãe estava viva”, diz.
A Secretaria de Saúde de Santa Catarina foi procurada pela CNN e não retornou até o momento. Em nota, o hospital diz que a paciente se encontrava em tratamento paliativo. A unidade de saúde ressalta ainda que abriu um processo de sindicância para apurar o caso. Leia a nota na íntegra:
A direção do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, de São José, comunica que a paciente encontrava-se em tratamento paliativo dentro da nossa unidade. Informamos que foi aberto um processo de sindicância para apurar as responsabilidades diante do fato e notificado o Comitê de Ética Médica e à Comissão de Óbito.