Mais de mil terceirizados da JWC podem ficar sem salários por atraso no repasse financeiro

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Na última sexta-feira, 6, milhares de servidores terceirizados da empresa JWC foram surpreendidos com a notícia de que não terão o pagamento dos salários devido ao atraso no repasse por parte do governo. A informação foi revelada à reportagem do ac24horas no sábado, 7.


Segundo um comunicado obtido pelo ac24horas, representantes da empresa alegaram que o governo tinha até o dia 6 de outubro para fazer o repasse para que fosse repassado aos funcionários e o FGTS do mês. Outro problema citado é a repactuação financeira que está defasada há anos. “Foi possível pagar muitos trabalhadores de diversos contratos, mas têm algumas outras secretarias que não será possível. Tudo isso é por causa não só dos repasses mensais, que na maioria estão quitados e em dias, mas muito por causa das benditas Repactuações dos Contratos que nos têm sido negadas ou, na maioria das vezes, engavetadas, tais como: Deracre, Sesacre e SEE, fora o IEPTEC, que tem mais de 5 meses dentro e repactuações de pelo menos 2 anos”, desabafou.


A empresa citou ainda que por conta de empréstimos feitos, parcelamentos e negociações com fornecedores – entre outras coisas – que tem que fazer praticamente todo mês, não poderá honrar com mais de 1.000 trabalhadores “Não porque queremos, mas porque chegamos ao limite máximo da nossa capacidade econômica e financeira.


 


O que diz a empresa

O empresário da JWC, Jebert Nascimento, conversou com a reportagem e confirmou o atraso no repasse e alegou que o problema ocorre com as demais empresas terceirizadas. “Infelizmente, ontem era o último dia, estamos com atraso. A maioria das empresas terceirizadas estão nessa situação, a crise deve afetar mais de 5 mil trabalhadores”, reclamou.


Nascimento explicou que a gestão justifica o atraso por conta da crise financeira. “Tá atrasado porque o que era para ser pago até ontem, corremos atrás e não obtivemos retorno. O relato é a crise financeira, o arrocho por conta do repasse ao Estado. O grande problema é a repactuação dos contratos que estão com mais de 3 anos sem reajuste do valor anual. A gente pede a revisão anual e não teve. A nossa empresa”, explicou.


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