Famílias da ocupação Terra Prometida aceitam aluguel social e desocupam Aleac

Na noite desta terça-feira, 17, um acordo foi alcançado quando as famílias remanescentes da ocupação Terra Prometida aceitaram aderir ao aluguel social e desocupar o prédio da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).


O secretário adjunto da Segov, Luiz Calixto, participou do processo de negociação e concluiu: “após 58 dias de muito diálogo, o pátio da Aleac está desocupado e essas famílias estão vivendo em lugares mais dignos. Essa é uma situação delicada, mas o governo do Acre está preocupado em cuidar das pessoas. Sabemos das nossas limitações e estamos voltando os nossos esforços para sermos justos e darmos o amparo possível”.


“Ficamos contentes em ter chegado num consenso, garantindo para essas famílias maior segurança e dignidade fora das ruas”, fala o secretário adjunto de governo. Foto: Carlos Alexandre/Secom

O aluguel social, uma das medidas levantadas para atender às famílias, é um auxílio assistencial do governo federal, por meio do pagamento de um valor estabelecido que irá alocar recursos para custear a moradia de pessoas que não possuem casa própria. Apenas com RG e CPF as pessoas interessadas foram atendidas pelo benefício social, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH).


Governo providenciou a inserção das famílias sem moradia própria no benefício social. Foto: Neto Lucena/Secom

Além do benefício eventual, o Estado se mostrou preocupado em oferecer melhores condições para as famílias desabrigadas, como por meio das moradias provisórias para as famílias na ocupação Marielle Franco, localizada no Bairro Defesa Civil, em Rio Branco, com 30 habitações provisórias de 16 metros quadrados, equipadas com banheiros.


Habitação provisória é vislumbrada pelos moradores como um passo inicial para um aguardado conjunto habitacional que será construído no lugar. Foto: Neto Lucena/Secom

Acordos marcam o encerramento do acampamento e oferecem perspectivas de moradia e assistência social para todas as famílias, além de garantia de imóvel próprio após a construção de conjuntos habitacionais, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, no lugar da ocupação.


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