O empresário Argino Bedin – conhecido como “pai da soja” de Mato Grosso – decidiu ficar em silêncio diante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, nesta terça-feira (3).
Bedin é investigado como financiador dos atos criminosos que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Ele é sócio de ao menos nove empresas e, em dezembro de 2022, foi alvo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes bloqueou a conta do empresário, de outras nove pessoas e 33 empresas, numa investigação pelo financiamento dos atos que fecharam rodovias em todo o Brasil após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais.
O depoimento de Argino Bedin à CPMI é um dos últimos movimentos do colegiado, que está na reta final. O interesse pelos trabalhos da comissão diminuiu nas últimas semanas, tanto entre os parlamentares governistas quanto entre os de oposição.