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Após morte de motociclista por linha chilena, prefeitura promete adotar novas medidas

Após o grave acidente que matou o jovem Fernando Júnior Morais Rosa, 25, que foi atingido no pescoço por uma linha chilena usada para soltar pipa, na tarde desta quinta-feira, 5, em Rio Branco, a prefeitura municipal se manifestou.


A morte, pelas condições em que aconteceu, causou enorme comoção. Fernando teve a veia jugular atingida pela linha e morreu no local da tragédia, antes de receber atendimento médico.


Conforme Ezequiel Bino, secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação (SDTI), e também Chefe do Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco, já foi realizada na manhã desta sexta-feira, 6, reunião para definir o que será feito nos próximos dias para evitar novas tragédias.


“Hoje pela manhã abordamos o assunto e dai tiramos um encaminhamento para voltar a discutir na semana que vem para verificar de que maneira se fará a fiscalização, porque existem alguns aspectos a considerar”, afirma.


As dúvidas que pairam sobre o assunto é de quem é a competência para fiscalizar o assunto, já que soltar pipa é uma questão cultural, mas que a atividade precisa ser feito em locais seguros. “Precisamos discutir de quem é a competência para fiscalizar, no âmbito do município, já que pipa é uma questão cultural também. Decidiremos se faremos uma campanha de conscientização, mapear quem vende na cidade. Então, faremos uma rodada mais ampla para tirar encaminhamentos concretos na próxima semana”, garantiu Bino.


Lei já existe

Na verdade, Rio Branco já possui uma lei, de autoria do vereador João Marcos Luz, que proíbe a venda de linhas de cerol, chilenas ou quaisquer outros objetos cortantes na capital acreana.


O grande problema é que além da falta de fiscalização da venda de linhas cortantes, há a venda clandestina e o hábito cultural de produzir o próprio cerol usando cola em barra e vidro moído.


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