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“Modelo de negócio se mostrou equivocado”, afirma sócio da 123 Milhas à CPI

CPI das Criptomoedas ouve nesta quarta-feira (6) o alto escalão da agência 123milhas. Sócio, Ramiro Júlio Soares Madureira admitiu em discurso inaugural, lido por seu advogado, que o modelo de negócio da empresa “se mostrou equivocado”;


“Não há como deixar de nos desculpar novamente com todos aqueles que foram prejudicados por um modelo de negócio que se mostrou equivocado”, disse.


Madureira afirmou que a gestão acreditava que o custo dos pacotes Promo diminuiriam conforme passasse o tempo, a medida que a empresa ganhasse eficiência em sua operação e o mercado de aviação se recuperasse da pandemia.


“Ao contrário do que prevíamos, o mercado tem se comportado permanentemente como se estivesse em alta temporada, e isso abalou os fundamentos não só do Promo, mas de toda 123 milhas”, disse.


Na última semana, o presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), pediu à Justiça a condução coercitiva dos sócios Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, e de toda a diretoria da empresa, para comparecerem nesta semana.


O quadro de sócios da companhia é composto pelos irmãos Ramiro Julio Soares Madureira e Augusto Julio Soares Madureira, no papel de administradores, e pela Novum Investimentos Participações S/A, como sócia.


O depoimento estava agendado para 29 de agosto, porém, eles justificaram a ausência em razão de “não terem sido intimados de qualquer forma para o ato” e “diante da impossibilidade de comparecimento pessoal de seu advogado pela existência de compromisso pessoal previamente agendado e inadiável”.


Os sócios foram reconvocados para a sessão seguinte, mas também não compareceram, alegando ter reunião agendada no mesmo horário no Ministério do Turismo.


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