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Mesmo que economia não cresça mais, PIB avançará 3% neste ano, diz governo

O Ministério do Planejamento e Orçamento projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai crescer 3% em 2023 mesmo que não haja elevação da atividade no restante do ano. A informação consta em nota técnica divulgada nesta sexta-feira (1º).


“O forte crescimento no começo deste ano mostra que, mesmo se não houver elevação da atividade para os outros trimestres do segundo semestre de 2023, o PIB brasileiro irá crescer 3,0%, superando a atual projeção de mercado que está em 2,3%”, diz.


O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, foi um dos primeiros membros do governo a comentar os dados da economia brasileira, e reforçou que o crescimento de 2023 deve ser de 3,1% ainda que o aumento da atividade econômica seja nulo no segundo semestre.


Em entrevista à imprensa, Durigan afirmou que o resultado do trimestre “refletiu surpresas na demanda do mercado interno, além de dados positivos da indústria.”


A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, citou “trabalho sério” ao comentar o resultado do PIB. “Não há segredo, é trabalho sério e compromisso com o povo e com o futuro do país”, disse.


A economia do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, em comparação com o trimestre anterior, de acordo com dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais que traz o Produto Interno Bruto (PIB), divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Em relação ao mesmo período do ano anterior, a economia brasileira cresceu 3,4%.


O documento do ministério destaca que o crescimento no período “surpreendeu as expectativas”. Destaca-se, sobretudo, a menor retração do setor agropecuário comparativamente ao esperado pelas projeções de mercado; o maior crescimento em Serviços, como reflexo do avanço em Outras atividades de serviço; e a expansão mais forte do que a esperada tanto para o Consumo das famílias como para o Consumo do governo”, diz a nota técnica.


Segundo o IBGE, a alta no PIB do segundo trimestre é explicada pelo bom desempenho da indústria (0,9%) e dos serviços (0,6%).


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