O ator Kayky Brito deixou o hospital onde estava internado desde o seu atropelamento nesta sexta-feira (29), segundo boletim do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro.
“Vítima de politraumatismos, [Kayky] recebeu alta hospitalar na tarde de hoje, com lesões corrigidas com sucesso e em condições de prosseguir com o processo de reabilitação em sua residência”, diz o documento.
No último dia 22, o ator teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) vinte dias após o atropelamento quando tentava atravessar uma avenida na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense.
O ator de 34 anos foi atropelado por um carro com motorista de aplicativo dia 2, por volta de 1h. O ator estava no quiosque Dona Maria, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro com alguns amigos quando foi buscar algo no carro que estava estacionado do outro lado da avenida.
Vídeo de câmeras de segurança mostram que Kayky sai correndo do carro para tentar atravessar de volta para o quiosque, quando é atropelado por um Fiat Argo que levava uma mulher e uma criança de 10 anos do Recreio dos Bandeirantes para a Barra da Tijuca.Vídeo de dentro do carro mostra reações de motorista e passageira após atropelamento.
Nesta quarta-feira (27), a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que o motorista dirigia abaixo do limite de velocidade na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.
No relatório de investigação do 16º DP, o delegado Ângelo José Lages afirma que os laudos periciais apontam que o motorista dirigia seu veículo a uma média de 48 km/h no momento da colisão.
A velocidade limite naquele trecho da Avenida Lúcio Costa, na altura do Posto 6, é de 70 km/h.
A investigação concluiu, ainda, que Kayky Brito acessou a via de forma repentina e fora da faixa de pedestres, que estava a poucos metros de distância do local do acidente.
“Assim sendo, pelo apurado, não se pode imputar qualquer fato criminoso ao condutor do veículo, Diones Coelho da Silva, uma vez que dirigia em velocidade abaixo do limite da via, sem apresentar alteração na capacidade psicomotora pelo consumo de álcool (embriaguez) ou qualquer substância de efeito análogo e com a atenção devida na direção de veículo automotor, uma vez que ainda realizou ações para evitar a colisão, apesar da escassez temporal para reação e frenagem”, conclui o delegado.
A partir da conclusão, a Polícia Civil pediu o arquivamento do inquérito e o relatório será encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).