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Inquéritos que apuram rebelião em presídio de segurança máxima extrapolam prazo

Passados 40 dias após a rebelião que deixou cinco mortos no presídio de segurança Antônio Amaro, em Rio Branco, no dia 26 de julho passado, os inquéritos instaurados para apurar as circunstâncias do motim ainda não foram concluídos. O prazo inicial era de 30 dias.


Reportagem do g1 Acre mostra que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) ainda aguarda a conclusão das apurações, sem informar sobre o estágio atual das investigações. O portal tentou contato com a Polícia civil, mas não obteve retorno.


Na rebelião, cinco presos foram mortos por membros de uma facção rival. Os inquéritos abertos pela Polícia Civil deverão esclarecer toda a dinâmica e motivação da rebelião. Um dos procedimentos é conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) e outro pelo Departamento Técnico-Científico.


A rebelião começou quando presos renderam policiais penais e tiveram acesso às armas usadas para tomar o pavilhão de isolamento da unidade. Outro policial foi ferido de raspão e conseguiu sair do local.


A Segurança diz que a rebelião resultou de uma tentativa de fuga dos presos, mas há a hipótese também de ter sido por disputa de território entre facções criminosas rivais. Porém, a Sejusp ainda investiga essas possibilidades.


Os mortos na rebelião, dos quais três foram decapitados, são considerados chefes de uma organização criminosa.


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