Dino defende ação da Polícia Federal contra fake news sobre doação ao RS retida

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu, nesta segunda-feira (11/9), a investigação aberta na Polícia Federal (PF) para apurar a autoria de uma fake news informando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria travado doações de alimentos em Lajeado, um dos municípios do Rio Grande do Sul afetados pela passagem do ciclone extratropical.


Circula na internet o vídeo onde uma mulher, que se identifica como Samara, diz que foi até Lajeado trabalhar como voluntária e ajudar no recolhimento de doações, mas que os alimentos não estavam sendo liberados “porque tem que aguardar o presidente Lula”.


Ainda segundo Samara, Lula iria se promover “em cima das doações” nas redes sociais. Esse vídeo foi amplamente divulgado pela rede de bolsonaristas.


Em publicação no X (antigo Twitter), Dino ressaltou que “inventar fatos para atingir a honra de outrem não é crítica”.


Veja:


Imagem do Twitter do ministro da Justiça, Flávio Dino, sobre fake news do jornalista Alexandre Garcia


Tragédia no Sul

Boletim meteorológico divulgado pela Sala de Situação do Governo do Rio Grande do Sul alerta sobre “altos volumes de chuva e temporais esperados para os próximos dias, sobretudo na metade sul” do território. Até o momento, 46 mortes foram confirmadas em decorrência dos temporais e do ciclone extratropical que atingiram o estado.


“Entre segunda-feira (11/9) e sexta-feira (15/9), há risco de tempo severo em grande parte das regiões. Os volumes de chuva podem variar entre 100 milímetros e 200 milímetros nas regiões sul, campanha, oeste, centro, sudeste, leste e noroeste e ultrapassar 250 milímetros em alguns pontos. Além disso, o risco é alto para queda de granizo, descargas elétricas e vento forte”, informa o boletim.


O risco de “tempo severo” esperado até esta terça-feira (12/9) na metade sul do estado deverá se espalhar pela maioria das regiões já na quarta-feira (13/9), em especial na região dos vales e no leste, além de se manter na metade sul.


 


 


Por Metrópoles


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