O Projeto de Lei, de autoria do deputado estadual Adailton Cruz (PSB) que quer disciplinar o porte de arma por policiais em horários de folga nem existe ainda de fato, mas já é alvo de muito polêmica.
Na manhã desta quinta-feira, 17, o deputado estadual Arlenilson Cunha, que também é policial penal, e presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) recebeu representantes de todas as forças policiais que atuam no Acre, sejam estaduais ou federais. Participaram da reunião, representantes de associações e sindicatos da PM, Civil, PRF, PF, Bombeiros, Polícia Penal e Delegados.
A percepção clara é que os representantes das entidades e o próprio parlamentar “pisam em ovos” para não passar para a opinião pública, já que o tema é polêmico, de que estão fazendo da permissão para que policiais andem armados, mesmo estando sob efeito de álcool.
“Já existe uma Lei federal que regulamenta e diz que quem for pego fazendo uso de bebida alcoólica bebendo tem o porto suspenso. A preocupação é quais medidas serão adotadas. Ainda não foi protocolado na casa esse PL, mas convidamos as entidades para discutir o assunto e como vão ser os procedimentos”, afirma Arlenilson Cunha.
Uma das entidades presentes foi a Associação dos Militares do Acre (AMEAC) que defendeu que o PL precisa ser discutida a forma que vai ser . “Nenhuma força policial homologa que policial seja isento da culpabilidade que envolva o porte de arma e o uso de bebida alcoólica. O que não podemos fazer é uma banalização da ideia de que o servidor de segurança pública tenha seu porte seja restringido”, afirma Kalyl Moraes, presidente da Ameac.