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Dólar sobe e fecha o dia a R$ 4,97 após alta nas projeções

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (21), após um dia de agenda mais fraca no mundo todo. Investidores repercutiram a divulgação de mais um Boletim Focus e monitoraram a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à África do Sul para uma reunião do Brics.


Também ficou no radar do mercado a decisão de política monetária da China, que reduziu uma de suas principais taxas de juros para estimular a economia do país, mas abaixo do que era esperado.


Ao final da sessão, a moeda norte-americana avançou 0,22%, cotada a R$ 4,9781. Veja mais cotações.


Na última sexta-feira (18), o dólar encerrou o pregão com baixa de 0,29%, vendido a R$ 4,9670. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:


altas de 0,22% na semana e de 5,27% no mês;


recuo de 5,68% no ano.


O que está mexendo com os mercados?

 


A semana começou com uma agenda esvaziada nesta segunda-feira (21), contando apenas com a tradicional divulgação do Boletim Focus — relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as projeções do mercado para os principais indicadores econômicos do país e sai todo começo de semana.


Nesta edição, as expectativas para a inflação em 2023 subiram pela primeira vez em meses, passando de 4,84% para 4,90% e se distanciando da meta do BC, de 3,25% e podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%. Já para o ano que vem, as projeções de mantiveram em 3,86%, enquanto a meta é de 3,00%, podendo oscilar entre 1,50% e 4,50%.


As estimativas para a taxa de câmbio também subiram para este ano, com o mercado esperando o dólar a R$ 4,95 até o fim de dezembro.


Além disso, a atenção dos investidores também está voltada à ida do presidente Lula à cúpula de líderes dos países do Brics (bloco de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).


Durante o evento, alguns temas importantes e que podem mexer com a economia devem ser discutidos, como a adoção de uma moeda comum entre os países para servir como uma alternativa ao dólar nas relações comerciais do bloco.


Também no cenário político, o mercado ainda monitora os desdobramentos da discussão sobre o arcabouço fiscal por líderes da Câmara dos Deputados. O texto estabelece novas regras para limitar os gastos do governo, e, havendo um acordo, a proposta pode ser votada em breve.


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