cedimp otimizado ezgif.com gif to avif converter

Setor de TI teme aumento da carga tributária após aprovação histórica da reforma

Representantes do setor de tecnologia da informação (TI) temem possíveis aumentos da carga tributária devido à reforma tributária, após a aprovação histórica da Câmara dos Deputados, na madrugada desta sexta-feira (7/7). O texto prevê a unificação dos cinco tributos atuais em um imposto federal e um estadual e municipal.


Para eles, a unificação dos tributos representará um “aumento significativo” da carga tributária do setor de TI — que atualmente paga alíquotas médias de 5% (ISS) e 3,65% (Pis Cofins).


Em resposta à decisão, a Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo), Federação das Associações das Empresas de Tecnologia (Assespro Nacional) e Associação Brasileira de Internet (Abranet) divulgaram um manifesto criticando alguns pontos da reforma.


O documento reforça que o setor de TI no Brasil conta com mais de 135 mil empresas, das quais cerca de 30 mil são especializadas em software. Em 2021, correspondeu a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e gerou quase 1,67 milhão de empregos diretos.


As entidades do setor de TI afirmam que o texto ainda carece de mudanças importantes para evitar que setores intensivos em mão de obra sejam prejudicados com a “exacerbada elevação de tributação” da nova reforma.


O grupo defende que os tributos sobre a folha de pagamentos gerem crédito ou sejam desonerados. Também assinam o documento, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e o Sindicato das Empresas de Internet do Estado de São Paulo (Seinesp).


Segundo o presidente da Fenainfo, Gerino Xavier, a alta tributação sobre folha de pagamentos será um desestímulo à produção e ao desenvolvimento de softwares e serviços domésticos. Ainda de acordo com ele, a elevação da carga tributária pode levar à extinção de muitas empresas do setor, causando a perda de empregos diretos e indiretos.


A reforma

Pela matéria aprovada, prevê-se criação de um único imposto sobre consumo. A proposta cria o Imposto de Valor Agregado (IVA) dual, com duas frentes de cobrança para substituir cinco tributos.


Neste caso, os modelos atuais dos tributos federais (IPI e PIS Cofins) seriam substituídos por uma frente chamada Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS). Já os impostos estadual (ICMS) e municipal (ISS) seriam substituídos pelo Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS).


 


 


 


Fonte: Metrópoles


Compartilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn
cedimp otimizado ezgif.com gif to avif converter

Últimas Notícias