Michel Temer entrou no clima do filme da “Barbie”, lançado na última quinta-feira (20), e fez uma postagem nas redes sociais.
Nela, o ex-presidente aparece de terno rosa, dentro da famosa caixinha dos produtos da linha da boneca. A “embalagem” tem a marca de “Ken Temer”.
Mas a postagem, que havia sido feita no Twitter e no Instagram, foi deletada menos de 24 horas depois das duas redes sociais, ainda no domingo (23).
Entre críticas e piadas, internautas enviaram comentários como “Barbie Golpista” enquanto o post ainda estava no ar. Temer é acusado pela esquerda de ser um dos articuladores do impeachment de Dilma Rousseff em 2016, quando era vice-presidente dela.
Sátira feminista criativa
Ambicioso, “Barbie” é um filme muito bom naquilo que se propõe a ser: uma sátira feminista sobre a boneca mais famosa do mundo numa obra que, no fim das contas, é uma galinha de ovos de ouro da Mattel, a fabricante da boneca.
Por ser um filme-produto, é sabido que as chances de o longa carregar uma mensagem completamente anti-Barbie são baixas, senão, nulas.
Ainda assim, o filme não deixa de abordar o lado sombrio existente por trás da boneca, que endossou — e endossa — uma enxurrada estereótipos sexistas e racistas.
Bilheteria
“Barbie” estreou na quinta-feira (20) e conseguiu o segundo maior público de dia de estreia no Brasil desde 2014, ficando atrás apenas de “Vingadores: Ultimato” (2019).
Ao atrair quase 1,2 milhão de pessoas, o filme da boneca arrecadou cerca de R$ 22 milhões segundo a Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex).
Em 2014, as estreias cinematográficas passaram para as quintas-feiras. Antes disso, elas aconteciam historicamente às sextas.